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STOP EXOTICS - transformando espécies invasivas exoticas em hortas verticais

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Posted by ELODIE DA SILVA on 22-12-2016 - Last updated on 25-12-2016

STOP EXOTICS - transformando espécies invasivas exoticas em hortas verticais Idea: EDELIN RIBAS & ELODIE DA SILVA O que pretendemos deixar para as futuras gerações?

O que pretendemos deixar para as futuras gerações?

  • Descrição do impacto em conservação e sócio- econômico

Considerada um dos mais importantes ecossistemas do mundo, a Mata Atlântica é, hoje, um dos ecossistemas mais ameaçados do planeta. Este ecossistema que estende-se desde o Rio Grande do Norte ao Rio Grande do Sul, ao longo da costa brasileira, protege e regula o fluxo dos mananciais hídricos, controla o clima local, e garante a fertilidade do solo entre os mais importantes serviços oferecidos para os homens.

Suas florestas exibem uma grande diversidade de espécies vegetais e animais, muitos deles endêmicos, comparavél a essa da Amâzonia. Infelizmente estas espécies nativas da flora e fauna encontram-se sob constante ameaça de extinção.

A Mata Atlântica vem sendo destruída de maneira acelerada nos últimos 50 anos para dar lugar à expansão da agricultura, agropecuária e reflorestamentos. Sua área original encontra-se hoje restrita a alguns remanescentes já bastante fragmentados, que embora aparentemente protegidos pela topografia da Serra do Mar, continuam sendo destruídos para reflorestamento com espécies exóticas (Pinus e Eucalipto principalmente),  o que em curto espaço de tempo, pode levar a seu completo desaparecimento. O futuro da Mata Atlântica depende da preservação dessas áreas remanescentes, permitindo assim a manutenção da qualidade da vida humana. A criação de Parques Naturais ja mostrou sua eficacidade mas o monitoramento dessas areas preservadas ainda precisa ser melhorado por causa de espécies exoticas invasivas introduzidas pelo homen.

A invasão de espécies exoticas é a segunda causa de perda de biodiversidade no mundo, depois da destruição e da degradação de habitat. As espécies de flora e fauna trazidas pelo homem de outros países acabam dominando, competindo e eliminando espécies nativas. O Pinus e o Eucalipto são alguns exemplos de espécies que foram introduzidas na Mata Atlântica e que estão causando um grande desequilíbrio a esse ecossistema. Essas espécies são responsavéis por um impacto negativo muito importante no solo e no desenvolvivemento de demais espécies no local. Por tanto, o monitoramento dessas espécies apareça como fundamental para a conservação da fauna e flora que habita a Mata Atlântica.

  • Descrição do potencial de alavancagem e escalabilidade

É sabido que dentro de áreas de Conservação e de Parques Públicos é competência do Poder Público realizar o manejo e o controle de espécies invasoras àquele ecossistema. Porém, é sabido também que esta atribuição é muitas vezes negligenciada, culminando numa situação de perigo ao equilíbrio daquele ambiente natural.

Por outro lado, as espécies invasoras de Pinus e Eucalipto, que prejudiciais ao sensível  bioma da  Mata Atlântica, apresentam matéria prima de fácil manuseio para ser transformada em  inúmeras utilidades para a vida nas cidades.

Com estas premissas, a ideia pretende aliar 2 (dois) eixos de atuação: 1) suprimir uma deficiência do Poder Público que a de extrair espécies invasoras dentro de Parques  Públicos e Unidades de Conservação e; 2) aproveitar economicamente a potencialidade de utilização da matéria prima extraída confeccionando hortas verticais urbanas, das mais variadas formas, tamanhos e funcionalidades a fim de atender a necessidade das pessoas que vivem em cidades e que não dispõem de um pedaço de terra para produzir seu próprio alimento. Com hortas urbanas, moradores de grandes cidades podem plantar seu próprio alimento beneficiando-se de uma alimentação saudável e acessível  às suas mãos e ao seu bolso.

Como ultima etapa do projeto objetiva-se destinar o dinheiro obtido com a venda das hortas verticais para a aquisição de mudas de Araucárias, planta nativa da Mata Atlântica e símbolo do Estado do Paraná, para serem plantadas na mesma Unidade de Conservação da qual se extraiu a planta invasora, fechando-se assim o ciclo alto alimentável de uma ideia sustentável.

  • Aspectos de inovação e originalidade

Apesar de o controle de espécies invasoras dentro de áreas públicas ser de responsabilidade do Poder Público, esse trabalho não tem sido feito, ou, se o fazem, é descartando-se ou leiloando o material extraído unicamente para aumentar a receita pública de forma geral.

Com a proposta apresentada retira-se essa incumbência do Poder Público e ainda se dá uma destinação ambientalmente correta à matéria prima extraída.

Como se já não bastasse esses benefícios, a oferta de hortas urbanas à população das cidades, confeccionadas com a madeira extraída, promove um envolvimento social para a temática da segurança alimentar, permitindo a expansão de uma nova cultura, a do “ambientalmente saudável”.

Por fim, a aquisição de mudas de Araucária com os recursos oriundos da venda das hortas verticais culmina com o fechamento do ciclo da sustentabilidade, no qual o tripé: sociedade – meio ambiente – economia está devidamente formado.

Segue em anexo o documento para a segunda etapa do challenge:

SOLUTION-EXOTICS_241216.pdf

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